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Disso
da natureza humana ser tão contrária ao confinamento que a vida burocrática proporciona: impõe, melhor dizendo:
- bem pior, no caso, pra todas as outras vias, etc.
contudo, isso aqui e todo o resto, a saber: idas e vindas, champanhe num cruzeiro pelo pacífico e chocolate 80 % cacau, não tem outra senão a serventia de válvula a deixar escapar toda pressão causada pelo tédio. O tédio que é pois o trunfo dos tempos atuais, no dizer dos que dizem. ou dos que são conscientes da total miséria psicológica a que estamos submetidos, ao respirarmos. Independente de qual seja a época e direcionando o assunto, o próprio ato de inalar oxigênio causa repugnância, cansa e é por demais repetitivo. O ir e vir do peito ao entrar e sair o tal ó-dois, a mim, em primeira pessoa expandida, causa pois justo a amplitude máxima do tédio, em si e por si. As outras coisas então: por demais, aos descambos! Felizes são os celenterados, por vias dos tentáculos e demais adornos. Aliás, essa coisa de necessariamente estar vivo e de prompt, é uma coisa bem enfastiante e aporrinhadora, em termos.
Com efeito, a existência nesse curto espaço de tempo se torna demasiado: vem de brinde uma fatia inexorável do mais límpido e potente enfado.
Viver, por si, não é possível e não se sustenta.
Mas alguém aí tem uma mesa de totó pebolim profissional e sabe jogar? :D