quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Querida Pavonina,

favor jogar a bóia salva-vidas agora, que eu já quase me afundo em tempos de ter um infarto de afogamento, uma implosão de mundo, Tadeu que não se move de si. Uma bóia, eu preciso boiar na superfície das coisas, não ir tão longe, eu não sei respirar se for tão fundo nas verdades do mundo, verdades sem bolhas, imperativos sem intervalos, quero nem pôr os pés na terceira margem lamacenta desse oceano de pedras polidas e tubarões piranhas,
Tadeu como que te sucedeu?, como foi teu fim?