"Ai de vós, pessoas razoáveis", exclamei, sorrindo. "Paixão! Embriaguez! Demência! Como se mantêm calmos, impassíveis, os homens da moral. Censuram o bêbado, desprezam o louco, e seguem adiante, agradecendo a Deus, como o fariseu, por não terem sido feitos como um deles. Eu já me embriaguei mais de uma vez, as minhas paixões nunca estiveram muito longe da loucura, e disso não me arrependo; pois pude compreender, no que estava ao meu alcance, que todos os homens extraordinários, que criaram algo grandioso, algo que parecia impossível, sempre foram considerados ébrios ou dementes."
(o velho Goethe, bom na tinta)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
resposta a Albert, quando este diz que o suicida é, no instante do ato, ébrio ou demente, tomado por paixões
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